quarta-feira, 8 de setembro de 2010

“A Máfia de Paletó”

Há momento melhor para o lançamento de um livro como este?
                                                              Foto: Hédio Fazan
  Em minha opinião, não!
Impossível deixar de postar algo sobre o assunto que move o nosso município no momento.

 

É história pura! Pura história real e encarnada. Nunca passei dias em que, pensado na palavra POLÍTICA, meu corpo todo pesava. E nunca havia parado, para analisar a importância de tal, em nossa realidade social.

Neste 7 de setembro de 2010, parei! E de fato interpretei o HINO NACIONAL BRASILEIRO; com todos os meus cinco sentidos, como faço, quando canto as canções que eu componho e interpreto. E caí em lágrimas...

Mas, sinceramente, nunca havia pensado também que, em toda a história política de nosso país, aqui em Dourados existiria um *cara que teria coragem de levar no peito, o mesmo sentido do *grito do Fico, por exemplo, (Se for para o bem da Nação e felicidade geral, diga ao povo que fico) de D.Pedro; de Tiradentes e tantos outros que na base e na arte simples do falar, revolucionou o todo no momento real.

Este tempo me conduz aos séculos anteriores da história política do Brasil e por todos esses dias, percebi que nosso país não se tornou independente por um quilo de farinha. Foi conquistado na base da espada, do grito do peito aberto, da coragem de HOMENS machos mesmo. E atos de  *jegues de teta, realmente, não podiam continuar.

E quanto ao Eleandro... a honra é a poesia do dever.
Não estou *endeusando esse ser humano. Somente escrevendo algo sincero e puro que sai de meu ser humana. Ele [Eleandro Passaia] é alguém que tive oportunidade de sentar perto, falar besteiras, ouvir, olhar nos olhos, debater, cantar junto também; e esses momentos foram feitos na maioria das vezes, em sala de aula, cadeiras e corredores da faculdade. Inclusive, algumas vezes tratamos de assuntos, particularidades comuns como, por exemplo: que o *valor dado em nossa vida depende muito daquilo que escolhemos ser.... e isso só acontece com gente que deixa a simplicidade da vida surgir, ou seja, uma amizade leal nascer.



Obrigada pela sua CORAGEM!

"Quanto mais LIVROS mais homens LIVRES". Só que neste caso, me parece que serão mais homens presos. (risos) - e com isso, a Literatura toda agradece mais um livro publicado.

A Máfia de Paletó em pdf

[O lançamento do livro escrito por Eleandro Passaia é uma espécia de relatório; nele estarão maiores detalhes dos atos de corrupção feitos por Ari Artuzi (prefeito preso pela Polícia Federal no dia 01 de setembro em Dourados, acusado de chefiar uma quadrilha que desviava dinheiro público do município. Com ele foram presos, sua esposa, Maria Artuzi, o Vice-prefeito Carlinhos Cartor, o Presidente da Câmara dos vereadores Sidlei Alves, e mais 9 dos 12 vereadores.]

Serviço
Dia: 10 de setembro sexta-feira
Local: Teatro Municipal de Dourados
Hora: 19h

14 comentários:

Mara disse...

Alice, este na verdade, é o exemplo do que "jornalistas por formação" representam para a sociedade. Somos as verdadeiras vozes que estão engasgadas na garganta do povo. E ele representa uma pequena parcela de jornalistas que honram o diploma que têm. Também admirei sua atitude e fiquei aqui torcendo para que tudo seja esclarecido e que a sujeira seja limpada e que voltemos a acreditar um dia na política. Beijos da amiga Mara!

Mara disse...

Ah! Depois se vc tiver o blog dele me passa ok pra eu escrever isso pra ele..rssssss
Bjsssssssssss

Anônimo disse...

Esperamos que a verdade venha completamente à tona e que a memória dos douradenses seja mais rica que a média do povo brasileiro que esquece fácil crimes, desvios, desmandos. Que nosso eleitor tenha condições de não barganhar votos por cestas básicas que mais tarde se transformam em desvios milionários. O Oceano começa e termina numa só gota. O pouco, em política, rapidamente se transforma em intermináveis desmandos. Memória plena aos brasileiros!!!

Cristine

Anônimo disse...

Realmente Eleandro Passaia foi um homem de coragem. Graças a ele, foi comprovada essa corrupção que todos ja sabiam.
E, como nossa querida Alice comentou, eu também tive a oportunidade de conviver com o Passaia. Tudo o que ele fez so fez comprovar o que eu pensava a respeito dele: uma pessoa honesta.
Quando fazemos a nossa parte é tão bom! Nos sentimos assim, orgulhosos como nossa cantora preferida se sentiu.

A esperança é a última que morre. rs

Diego A.

Felipe Barroso Abdo disse...

Cara, as pessoas precisam ser assim: não podem ter sua voz calada, tem que ter coragem, e denunciar esse tipo de coisa. Parabéns pra esse cara, pela coragem (sendo que não deveria ser um ato de coragem, mas uma prática comum das pessoas) e que as pessoas tomem isso como exemplo. Também tomara que as pessoas procurem se informar mais acerca da vida política de quem esta e de quem irá governar. As eleições estão ai! Vai deixar isso ai acontecer de novo?

Unknown disse...

Sem dúvida o ato dele é retumbante, brilhou no céu da pátria no instante de suas denúncias. Se foi por honra ou não, isso não interessa o que importa é que a máfia foi descoberta. Esperamos agora que além de descoberta, seja desarticulada, pois, ainda corremos o risco desses nojentos voltarem a administrar nosso município. Já, que renunciar pelo visto ninguém vai, seria o mínimo que essa corja repugnante deveria fazer.

Carlos Henrique Severo disse...

Realmente a atitude do Eleandro merece nosso reconhecimento, porém Alice, cuidado quando for falar da história do Brasil. Vivemos num país em que as mudanças nunca aconteceram por organização ou luta popular e sim por interesses de uma pequena elite. Infelizmente o Brasil se tornou independente por "um quilo de farinha" sim, pago pela Inglaterra, que já enxergava uma outra forma de exploração.

Pausas disse...

Caro amigo Carlos, cada um tem a sua forma individual de expressão! E esta, é a minha. Poderia muito bem contar a história do Brasil como tal; [como vc e uma parcela de brasileiros reconhecem, até mesmo eu] mas, não teria o prazer de reescrevê-la logo aqui no meu Blog! Aqui tento *reescrever os acontecidos da forma como eu penso; e, quanto ao "quilo de farinha"... acho que não foi exatamente só um quilo, me entende.

Anônimo disse...

nossa o que dizer tive a oportunidade de estar com ele e ele é tudo isso mesmo, tenho certeze de que atitudes como essa reve realmente o que nós somos amando nossa gente de verdade, nao se calando diante da impiedade dequeles que nao pensam em nada mais do que em si mesmos, nossa histaria esta por mudar, eu faço parte dessa geraçao. a geraçao que nao se cala.

Pausas disse...

Fui no lançamento;e depois devorei o conteúdo inclusive o censurado. Mas quanto ao *autógrafo, garanto pra você que o meu foi o ímpar. haha

Anônimo disse...

Tive o prazer de conviver com o Eleandro Passaia, assim como você Alice, um cara que vai a luta e não tem medo da verdade. Não digo que ele seja um santo, até porque nenhum de nós somos, cada um sabe de seus erros e méritos. Os que tem conhecimento da corrupção, deveriam tomar essa atitude como exemplo, viveriamos numa sociedade com o ar mais puro. Mais honestidade e menos hipocrisia!

Julieta R.

Igor Biaggi disse...

"Se foi por honra ou não, isso não interessa, o que importa é que a máfia foi descoberta." (Regiane Maria)

Agradeço sim ao Passaia pela disposição da sua imagem, ora heróica, frente aos corruptos. E, agradeço também aos "outros" que, apesar de não aparecerem nas "capas", devem dar a garantia de sua segurança, seja ela pelos princípios da cidadania ou por interesses particulares outros.
Afinal, quem garantirá os novos governantes dessa Dourados, desse Brasil, pois, educação para uma democracia ainda não temos.

Pausas disse...

Querida Regiane...acredito que foi *honra com uma mistura *quente de *coragem e muito *peito aberto! Eleandro foi *fodástico mesmo! E podem falar, escrever, gemer, feder, e etc... como um blogueiro *aí, que tá com uma *puta dor de colovelos, pois, não sabe mais o que "escrever" pra se "justificar". Que pena tenho desse blogueiro, ele não leva nada a sério daquilo que aprendeu em casa, com mãe, pai, avós, enfim... se é que ele teve casa, família ou algo semelhante: amor.

Anônimo disse...

Confesso, são infinitas minhas duvidas, mas maior a admiração para com meu amigo.

Sem "porquês?" adimiro-o pela coragem como ser e pela essência jornalística que eu ainda TEIMO existir!

E quanto às maçãs podres, sempre existirão, mas graças a essas pessoas há condições de discerni-las das demais, seleciona-las e deixar apenas os frutos saudáveis no cesto, quanto aos outros...

"Deus julgará o justo e o ímpio" Ec. 3:17



Bruna Brito.

Postar um comentário